Uma
prova de
lealdade
Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois
se as fizerdes.
JOÃO
13: 17
Este
rito do lava-pés foi convertido em rito religioso…Foi posto como alguma coisa
para provar e verificar a lealdade dos filhos de Deus. Quando o Israel moderno
observa o rito sacramental, esta cerimônia deverá preceder a participação nos
emblemas da morte do Senhor. Este rito foi dado para proveito dos discípulos de
Cristo. E Cristo pretendia dizer justamente o que disse ao proferirem os Seus
lábios as palavras: “Eu vos dei o exemplo, para que, como Eu vos fiz, façais
vós também. ... Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” João 13:15, 17.
Ele
Se propôs com isto provar o verdadeiro estado do coração e da mente dos que
nele participavam. Cristo deu a entender a Seus discípulos que a lavagem de
seus pés não removeu o pecado deles, mas que a purificação de seus corações foi
provada neste ato de humildade. Se o coração estava purificado, esse ato era
tudo que se fazia necessário para revelar o fato. Ele lavar aos pés de Judas; mas
dissera: “Vos estais limpos, mas não todos. ” João 13:10.
Judas
trouxera para ali um coração de traidor, e Cristo revelou a todos que Ele sabia
que ele se tornaria o traidor de seu Senhor, e que a lavagem dos pés dele não
era uma ordenança para purificar o coração de sua contaminação moral.
Quando os crentes se reúnem para celebrar as
ordenanças, acham-se presentes mensageiros invisíveis aos olhos humanos. ...
Anjos celestes... ali se encontram. Esses invisíveis visitantes se acham
presentes em toda ocasião como essa. ... Por Seu Santo Espírito, Cristo ali está
para pôr o selo a Sua ordenança. Está ali para convencer e abrandar o coração.
Nem um olhar, nem um pensamento de arrependimento escapa a Sua observação. 606
Uma
prova de lealdade pelo coração contrito, quebrantado espera Ele. Tudo está
preparado para a recepção daquela alma. Aquele que lavou os pés de Judas,
anseia lavar todo coração da mancha do pecado. ... Todos quantos ali chegam com
a fé baseada em Cristo Jesus, serão grandemente abençoados.
“Em
memória de mim”, E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lhe,
dizendo: Isto é o Meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de Mim. Lucas22:19.
Na
última páscoa que nosso Senhor observou com Seus discípulos, Ele instituiu a
Ceia do Senhor em lugar da Páscoa, para ser observada em memória de Sua
morte. Passaria para sempre a festa
nacional dos judeus. O serviço que Cristo estabeleceu devia ser observado por Seus
seguidores em todas as terras e por todos os séculos. Deus não deixou aos
homens dizer quem se apresentará nessas ocasiões. Pois quem pode ler o coração?
Quem é capaz de distinguir o joio do trigo? “Examine-se, pois, o homem a si
mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice.” Pois “qualquer que comer
este pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do
sangue do Senhor”. “Porque o que come e bebe indignamente come e bebe para sua
própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.” 1 Coríntios 11:28, 27, 29. ...
Ao
recebermos o pão e o vinho simbolizando o corpo partido de Cristo e Seu sangue
derramado, unimo-nos, pela imaginação, à cena da comunhão no cenáculo.
Afigura-se nos estar atravessando o jardim consagrado pela agonia daquele que
levou sobre Si os pecados do mundo. Testemunhamos a luta mediante a qual foi obtida
nossa reconciliação com Deus. Cristo crucificado apresenta-Se entre nós.
Contemplando o crucificado Redentor, compreendemos mais plenamente a magnitude
e significação do sacrifício feito pela Majestade do Céu. O plano da salvação glorifica-se
aos nossos olhos, e a ideia do Calvário desperta vivas e sagradas emoções em
nossa alma. No coração e nos lábios achar-se-ão louvores a Deus e ao Cordeiro.
“Em memória de mim”, pois
o orgulho e o culto de si mesmo não podem crescer na alma que conserva sempre
vivas na memória uma prova de lealdade a o Nosso senhor e Salvador.
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