O Filho enviado por Deus.
Vindo,
porém, a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho... para resgatar os que estavam
sob a lei, afim de que recebêssemos a adoção de filhos. Gálatas4:4-5.
Por
ocasião do primeiro advento de Cristo, as trevas haviam coberto a Terra, e
densas trevas o povo. A verdade olhou do Céu, e em lugar algum pôde discernir o
reflexo de sua imagem. Trevas espirituais haviam descido sobre o mundo
religioso, e essas trevas foram quase universais e completas...
Todas as coisas proclamavam que a Terra tinha
urgente necessidade de um Mestre enviado por Deus um Mestre no qual a divindade
e a humanidade estivessem unidas. Era fundamental que Cristo aparecesse em
forma humana, e Se colocasse à dianteira da humanidade, afim de soerguer os seres
humanos caídos.
Unicamente
assim Deus poderia ser revelado ao mundo. Cristo voluntariamente Se dispôs a
pôr de lado Suas vestes reais e coroa majestosa, e vir à Terra a fim de mostrar
aos seres humanos o que eles podem se tornar em cooperação com Deus. Ele veio
para brilhar em meio às trevas, afim de dissipar as trevas como esplendor de
Sua presença... O Pai e o Filho decidiram em consulta que Cristo de via vir a este
mundo na forma de um bebê, e viver a vida que os seres humanos têm de viver, da
infância à idade adulta, suportando as mesmas provações que eles, e ao mesmo
tempo vivendo uma vida sem pecado, para que os homens pudessem ver nele um
exemplo do que poderiam tornar-se, e para que Ele pudesse saber por experiência
própria como ajudá-los em suas lutas contra o pecado. Ele foi provado como o
homem é provado, tentado como o homem é tentado.
A
vida que Ele viveu neste mundo os homens podem viver por meio de Seu poder e
sob Seus ensinos... Patriarcas e profetas predisseram a vinda de um ilustre
Mestre, cujas palavras estariam revestidas de invencível poder e autoridade. Ele
pregaria o Evangelho aos pobres, e apregoaria o ano aceitável do Senhor. Ele
estabeleceria o juízo na Terra; as ilhas esperariam pelos Seus mandamentos; os
gentios seriam atraídos para a Sua luz, e reis para o esplendor de Seu
aparecimento.
Ele
é “o Mensageiro do concerto”, e “o Sol da Justiça”. ... E “vindo, porém, a
plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho”. Gálatas
4:4. ... O Mestre celestial havia chegado. Quem era Ele? — Ninguém menos
do que Filho do próprio Deus. Ele veio como Deus, e ao mesmo tempo como o Irmão
mais velho da humanidade.
Em conformidade com o que Ele ensinava, vivia.
... Ele é aquilo que ensinava. Suas palavras são a expressão não somente da
experiência de Sua própria vida, mas de Seu caráter. Não somente ensinava Ele a
verdade, mas é a verdade. Era isto que Lhe dava poder aos ensinos. “Eu sou o Caminho e a Verdade e a Vida”
João 14: 6
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